Neste artigo, trazemos um resumo dos principais acontecimentos que movimentam o mercado de câmbio e que podem mexer com as cotações!
O que esperar do dólar nesta semana? Essa é a pergunta que pessoas e empresas que fecham remessas internacionais com recorrência fazem, geralmente, às segundas-feiras, não é mesmo? Esse é o seu caso? Então, acompanhe nosso resumo semanal, que atualizamos neste link periodicamente.
Panorama: Tarifaço de Trump e Super Quarta
O dólar comercial fechou a última semana com uma baixa de 0,45% ante o real, cotado a R$ 5,56.
Mas o clima no mercado é de muitas preocupações. Isso porque o prazo para o início da cobrança das tarifas dos Estados Unidos da América (EUA) está se aproximando e, até o momento, temos poucos acordos e muitas incertezas.
Nesta semana, teremos também a famosa “Super Quarta”, com decisão de juros no Brasil e nos EUA.
Veja, a seguir, os principais assuntos que podem mexer com as cotações nos próximos dias!
Tarifaço de Trump se aproxima
Sexta-feira agora, 1º de agosto, é a data anunciada pelo governo dos EUA para o início da cobrança das novas tarifas sobre as exportações dos parceiros comerciais.
Embora o presidente Donald Trump esteja anunciando alguns acordos, muitos países ainda estão sem uma definição. O Brasil é um desses casos. Quanto mais o prazo se aproxima, mais crescem as tensões.
Nos últimos dias, os EUA anunciaram acordo com o Japão e a União Europeia. Porém, as incertezas em torno dessa pauta têm ditado o ritmo das cotações, contribuindo para que o dólar opere com tendência de alta.
Brasil tenta negociar, mas expectativas são baixas
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, tem defendido a soberania do país contra uma possível interferência de Trump em assuntos internos. No entanto, o mandatário vem repetindo que quer negociar a redução das tarifas com os EUA, para não prejudicar ainda mais as empresas exportadoras.
O grande problema é que as tentativas brasileiras continuam sem retorno e as expectativas do Planalto são cada vez mais baixas. Esse fator será determinante para o câmbio e nós vamos seguir acompanhando esse assunto de perto.
Super Quarta com decisão de juros no Brasil e EUA
Outro assunto que deve interferir nas cotações é a “Super Quarta”, dia em que os bancos centrais do Brasil e dos EUA anunciam suas decisões monetárias.
No país norte-americano, o cenário é mais imprevisível. O mercado aguarda a coletiva de imprensa do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, para projetar se haverá corte de juros por lá ainda este ano, em meio ao tarifaço e suas consequências inflacionárias.
Já no Brasil, a tendência é que a taxa Selic seja mantida no patamar de 15% ao ano pelo Banco Central.
O que esperar do dólar, então?
Diante dessas indefinições em relação aos acordos comerciais, a tendência é que o dólar permaneça acima do patamar de R$ 5,50, apresentando muitas oscilações e novas altas. Tudo vai depender dos desdobramentos das negociações dos EUA com seus parceiros comerciais, sobretudo o Brasil.
Projeções do Boletim Focus
Seguem as projeções do Boletim Focus para a economia brasileira, divulgadas nesta segunda-feira (28/07) pelo Banco Central:
IPCA (taxa de inflação) caiu de 5,10% para 5,09%;
PIB (Produto Interno Bruto) foi mantido em 2,23%;
Taxa de câmbio (preço do dólar) caiu de R$ 5,65 para R$ 5,60;
Selic (taxa básica de juros) foi mantida em 15%.
Esse foi o nosso resumo desta semana sobre o que esperar do dólar nesta semana. Esperamos que ele ajude você a começar o dia bem-informado(a).
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