Neste artigo, trazemos um resumo dos principais acontecimentos que movimentam o mercado de câmbio e que podem mexer com as cotações!
O que esperar do dólar nesta semana? Essa é a pergunta que pessoas e empresas que fecham remessas internacionais com recorrência fazem, geralmente, às segundas-feiras, não é mesmo? Esse é o seu caso? Então, acompanhe nosso resumo semanal, que atualizamos neste link periodicamente.
Panorama: Trump anuncia tarifa de 50% sobre o Brasil
A principal pauta da última e desta semana tem nome e sobrenome: tarifas de importação. Após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar um aumento da taxação sobre os produtos brasileiros, o dólar disparou por aqui e fechou a semana com uma alta de 2,28%, cotado a R$ 5,54.
Esse assunto tem ditado o ritmo das cotações nos últimos dias e deve seguir movimentando o mercado nos próximos. Nos tópicos a seguir, explicamos pra você esse cenário e como o mercado de câmbio tem reagido. Confira!
Confira, a seguir, o resumo dos principais assuntos que podem mexer com as cotações nesta semana!
Tarifa de Trump
A tarifa de 50% aplicada pelos EUA sobre os produtos brasileiros pegou todo mundo de surpresa. Em uma carta destinada ao governo do Brasil, Trump anunciou o aumento da taxação destacando argumentos políticos.
Programada para iniciar no dia 1º de agosto, a medida deve prejudicar as exportações brasileiras, diminuir a entrada de dólares no país e, consequentemente, enfraquecer o real perante a moeda norte-americana.
Esse movimento já teve início, com o mercado marcando uma posição de aversão ao risco, como vimos nos últimos fechamentos.
Reação do Brasil
O governo brasileiro reagiu imediatamente ao anúncio. A princípio, a postura é de abertura ao diálogo e negociação para reduzir a tarifa. Caso as tratativas não evoluam, teremos um cenário ainda mais incerto e difícil no câmbio.
Nesta semana, deve ser publicado um decreto para regulamentar a Lei da Reciprocidade, que permite ao país promover uma retaliação direta aos EUA por meio de tarifas equivalentes, ações multilaterais ou revisão de acordos bilaterais.
As negociações em torno desse tema devem seguir influenciando a formação da taxa do dólar no Brasil.
Guerra comercial no mundo
Além da tarifa de 50% sobre o Brasil, Trump disparou seu arsenal contra outros países. O presidente norte-americano sinalizou uma taxa de 35% para o Canadá e disse que coloria uma tarifa de 30% sobre as importações do México e da União Europeia.
Para os demais países, indicou que a taxa padrão de 10% pode subir para 15% ou 20%. Ou seja, Trump voltou à ofensiva contra tudo e todos utilizando o tarifaço como instrumento.
O problema é que essa política internacional, que tem sido adotada desde o início do ano, gera muita estabilidade econômica e desequilíbrio no comércio e no câmbio.
O que esperar do dólar, então?
Diante desse cenário de incertezas, a tendência é que o dólar siga operando em alta ante o real (tendo como base as cotações das últimas semanas). O foco do mercado estará todo voltado para as negociações em torno das tarifas de importação. Vamos acompanhar.
Aviso: nesta terça-feira, dia 15 de julho, líderes do Governo e do Congresso vão se reunir em uma audiência de conciliação sobre o aumento ou não do IOF (Imposto sobre Operações de Câmbio). Essa pauta também pode mexer com as cotações.
Projeções do Boletim Focus
Seguem as projeções do Boletim Focus para a economia brasileira, divulgadas nesta segunda-feira (14/07) pelo Banco Central:
IPCA (taxa de inflação) caiu de 5,20% para 5,18%;
PIB (Produto Interno Bruto) subiu de 2,21% para 2,23%;
Taxa de câmbio (preço do dólar) foi mantida em R$ 5,70;
Selic (taxa básica de juros) foi mantida em 15%.
Esse foi o nosso resumo desta semana sobre o que esperar do dólar nesta semana. Esperamos que ele ajude você a começar o dia bem-informado(a).
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Obs: Acesse o artigo que publicamos sobre o aumento do IOF nas operações de câmbio, para consultar a tabela atualizada de alíquotas.