Neste artigo, reunimos os principais acontecimentos que movimentam o mercado de câmbio e que podem mexer com as cotações!
O que esperar do dólar nesta semana? Essa é a pergunta que pessoas e empresas que fecham transferências internacionais com recorrência fazem, geralmente, às segundas-feiras, não é mesmo? Esse é o seu caso? Então, acompanhe nosso resumo semanal, que atualizamos neste link periodicamente.
Desconfiança no equilíbrio fiscal persiste
A política fiscal do governo brasileiro segue no radar do mercado. Todos os detalhes estão sendo analisados, desde as falas do presidente Lula em entrevistas à imprensa, aos anúncios do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
O que se percebe é que o mercado não está, até o momento, acreditando que o Executivo vai conseguir cortar gastos e cumprir suas metas fiscais. E quando essa desconfiança ganha força, mais dólares saem do Brasil e mais caro o dólar fica por aqui. É a dinâmica do fluxo.
Por outro lado, o governo já anunciou o congelamento de R$ 11,2 bilhões no orçamento para respeitar o limite de despesas públicas, assim como o contingenciamento de outros 3,8 bilhões para que o resultado primário de 2024 fique dentro da margem tolerável.
Vamos continuar acompanhando os próximos capítulos.
Biden desiste da reeleição e o dólar reage
A decisão do presidente dos EUA, Joe Biden, de deixar a corrida presidencial, tem mexido com a cotação do dólar no mundo inteiro. O preço da moeda tem se desvalorizado. Aqui no Brasil, por exemplo, o dólar abriu a sessão em baixa ante o real.
Às 9h06 desta segunda-feira (22/07), o dólar comercial caía 0,23%, vendido a R$ 5,59. Na sexta (19/07), a moeda fechou cotada a R$ 5,60. A queda foi leve e reflete o que tem acontecido com as cotações nas últimas semanas, que têm se mantido próximas aos patamares de R$ 5,40, R$ 5,50 e R$ 5,60.
Nesta semana, apesar dessa notícia de Biden, o panorama não deve ser muito diferente. Pelo menos por enquanto.
Boletim Focus
Seguem as projeções do Boletim Focus para a economia brasileira, divulgadas nesta segunda-feira (22/07) pelo Banco Central:
- IPCA (taxa de inflação) subiu de 4,00% para 4,05%
- PIB (Produto Interno Bruto) subiu de 2,11% para 2,15%
- Taxa de câmbio (preço do dólar) subiu de R$ 5,22 para R$ 5,30
- Selic (taxa básica de juros) foi mantida em 10,50%
***
Esse foi o nosso resumo desta semana sobre o que esperar do dólar nesta semana. Esperamos que ele ajude você a começar o dia bem-informado(a). Caso precise de ajuda com as suas operações de câmbio, entre em contato com nosso time de analistas em câmbio pelo e-mail: atendimento@business2gether.com.