Neste artigo, trazemos um resumo dos principais acontecimentos que movimentam o mercado de câmbio e que podem mexer com as cotações!
O que esperar do dólar nesta semana? Essa é a pergunta que pessoas e empresas que fecham remessas internacionais com recorrência fazem, geralmente, às segundas-feiras, não é mesmo? Esse é o seu caso? Então, acompanhe nosso resumo semanal, que atualizamos neste link periodicamente.
Panorama: Impasse comercial entre Brasil e Estados Unidos
O dólar comercial encerrou a última semana com uma baixa de 2% ante o real, cotado a R$ 5,43 na venda.
Foram cinco sessões seguidas da moeda norte-americana fechando em queda nos últimos dias, mesmo diante dos impasses comerciais entre Brasil e Estados Unidos.
Essa sequência foi interrompida na sessão de sexta-feira (08/08), mas ainda assim a moeda brasileira tem se saído bem, muito em função do carry trade.
Conversa de Haddad com Bressent
O grande assunto da semana ficará em torno da conversa que o secretário do Tesouro dos EUA deverá ter com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O objetivo será discutir a tarifa de 50% imposta por Trump sobre os produtos brasileiros importados pelo país norte-americano.
Essa pauta do tarifaço tem ditado o ritmo das cotações, mas ainda assim a divisa brasileira tem se saído bem em relação ao dólar. A lista de produtos isentos da taxação, com cerca de 700 itens, e a continuidade das negociações são dois sinais de esperança em meio ao impasse comercial.
Possível corte de juros nos EUA em setembro
Um dos grandes motivos para o bom desempenho do real frente ao dólar nos últimos dias foi o crescimento das apostas de que o Federal Reserve, o banco central norte-americano, deverá cortar juros a partir de setembro.
Essa expectativa joga a favor do real, pois com a taxa Selic em 15% ao ano, o diferencial de juros ficará ainda maior pró-Brasil, o que impulsiona a manutenção e a entrada de dólares por aqui, em função do carry trade (operação financeira em que investidores tomam empréstimos em países com taxas de juros baixas e aplicam em países com taxas de juros alta).
Índices de inflação no Brasil e nos EUA
É por isso que vamos precisar ficar ainda mais atentos ao calendário econômico da semana, que terá a divulgação do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) aqui no Brasil e o índice de inflação ao consumidor nos EUA.
Esses indicadores vão mostrar como a inflação está se comportando. Trata-se de dados que podem mexer com as decisões sobre juros e impactar, diretamente, nas cotações cambiais.
O que esperar do dólar, então?
Podemos esperar ainda mais volatilidade do dólar, principalmente pelo impasse comercial entre Brasil e EUA, além da imprevisibilidade da conversa de Haddad com o secretário do Tesouro norte-americano. A tendência é que o dólar siga operando na faixa entre R$ 5,40 e R$ 5,50.
Mas tudo pode mudar, dependendo das novidades diárias.
Projeções do Boletim Focus
Seguem as projeções do Boletim Focus para a economia brasileira, divulgadas nesta segunda-feira (11/08) pelo Banco Central:
IPCA (taxa de inflação) caiu de 5,07% para 5,05%;
PIB (Produto Interno Bruto) caiu de 2,23% para 2,21%;
Taxa de câmbio (preço do dólar) foi mantida R$ 5,60;
Selic (taxa básica de juros) foi mantida em 15%.
Esse foi o nosso resumo desta semana sobre o que esperar do dólar nesta semana. Esperamos que ele ajude você a começar o dia bem-informado(a).
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